Edital

05/04/2016 23:51

– OBSERVAÇÃO: PRORROGADO O PRAZO PARA SELEÇÃO MESTRADO PROFISSIONAL EM INFORMÁTICA EM SAÚDE PARA 03/06/2016. 

– Agilizem suas propostas e proficiência em Inglês 

Adendo ao Edital 001/2016 : Adendo Edital 001/2016

Acesse aqui o Edital  do Curso: Edital

 

Atenção:

As aulas acontecerão nas quintas feiras (tarde e noite) e nas sextas feiras a tarde.

Estudamos a possibilidade de aulas quinzenais. Não perca esta oportunidade.

Períodos das disciplinas : Trimestrais

1º Trimestre serão ofertadas as seguintes disciplinas:

– Introdução à Informática em Saúde e Telessaúde (eSaúde)

– Sistema de Informação em Saúde e Tecnologia

– Dados em Saúde: vocabulários, terminologias e padrões

– Algoritmos e Programação – Linguagens e Métodos Formais

 

– OBSERVAÇÃO: PRORROGADO O PRAZO PARA SELEÇÃO MESTRADO PROFISSIONAL EM INFORMÁTICA EM SAÚDE PARA 03/06/2016. 

– Agilizem suas propostas e proficiência em Inglês 

 

Disciplinas

04/04/2016 18:05

Disciplinas Obrigatórias:

  1.  Introdução à Informática em Saúde e Telessaúde– eSaude – 03 créditos
  2. Sistemas de Informação em Saúde e Tecnologia – 03 créditos
  3. Dados em Saúde: vocabulários, terminologias e padrões – 03 créditos
  4. Aspectos éticos e legais em eSaúde e na gestão da informação em saúde – 02 créditos
  5. Metodologia da Pesquisa e Tomada de Decisão no Cuidado em Saúde – 03 créditos
  6. Segurança e Usabilidade em Sistemas de Informação em Saúde – 03 créditos
  7. Gestão do Conhecimento e Base de Dados – 03 créditos
  8. Seminário de Dissertação (orientadores) – 06 créditos

Disciplinas Optativas:

  1. Algoritmos e Programação – linguagens e Métodos formais – 02 créditos
  2. Processamento de Sinais e Imagens Biomédicas – 02 créditos
  3. Análise de Sistemas e UML – 02 créditos
  4. Realidade Virtual, simulação e robótica – 02 créditos
  5. Tópicos Especiais em Informática em Saúde (conforme demanda) – 02 créditos

Total de Créditos no Curso: 28 créditos, sendo 20 créditos obrigatórios e pelo menos 02 créditos de disciplinas optativas. As disciplinas serão trimestrais e portanto, as disciplinas optativas deverão ser cursadas conforme a oferta daquele trimestre. Ainda deverão totalizar os 28 créditos, os 06 créditos que compõem o seminário de dissertação.

Cooperação e Intercâmbio

04/04/2016 17:02

O Mestrado Profissional em Informática em Saúde pretende se articular com outros programas de universidades brasileiras e estrangeiras para firmar protocolos acadêmicos visando à troca de saberes entre docentes e discentes e pesquisadores, realizando ações de colaboração entre programas de pós-graduação no sentido de ampliação do campo de conhecimento em áreas de interesse dos pesquisadores do referido mestrado.

Para tanto, articulou-se com pessoas de renome Nacional e Internacional na área de Informática em Saúde vinculados a UFSC e outras Universidades de referência nesta área. Além disso, os professores que compõem o quadro permanente possuem experiência com o desenvolvimento de atividades de cooperação e intercâmbio internacional com as seguintes Universidades e instituições:

  1. School of Biomedical Informatics – The University of Texas Houston
  2. School of Nursing and Health Studies – University of Miami
  3. National Institute of Health USA
  4. University of Michigan School of Nursing
  5. Universidade do Porto – Portugal

Além da CAPES, CNPQ, FINEP, FAPESC e demais Instituições de fomento Nacionais e Internacionais

Área de Concentração/Linhas de Pesquisa

04/04/2016 17:00

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO:

  • Informática em Saúde: Informática em Saúde combina as áreas de Tecnologia da Informação e Saúde e Telessaúde para desenvolver os sistemas necessários para administrar a expansão da informação, avançar o fluxo de trabalho clínico e melhorar a segurança do sistema de saúde. Ela envolve a integração da ciência da informação, da saúde e das telecomunicações para coletar, organizar e garantir sistemas de informação e de dados relacionados com a saúde.

Linhas de Pesquisa:

  • Tecnologia de Informação e Comunicação em Saúde/eSaúde: Produção, utilização e avaliação da tecnologia da informação, tanto de hardware e software, para uma melhor tomada de decisão e melhores resultados aos pacientes.Integração da tecnologia da informação com os cuidados de saúde para apoiar a melhoria contínua nos sistemas de assistência ao paciente, gestão de projetos, tomadade decisão, avaliação da qualidade e da operacionalização e integração dos sistemas de saúde. Inovação, Tecnologia, Política de Saúde e Economia, os princípios legais e éticos nos cuidados de saúde, pesquisas em saúde e sua aplicação. Análise de pesquisa no cuidado em saúde, sistemas de informação e tecnologias em saúde, gestão de dados, informação e conhecimento, bem como, utilização de dados de saúde para a melhoria dos processos, contenção de custos e cuidados seguros em saúde. A história, aplicação, impacto e necessidades futuras em Informática em Saúde.

Para dar sustentabilidade a esta linha de pesquisa foram constituídas as seguintes áreas temáticas:

1) Métodos e intervenções para a promoção da mobilidade, ubiquidade (tecnologia pervasiva) e acessibilidade.

2) Gestão de informação por meio da organização efetiva, análise e uso da informação.

3) Segurança do paciente e qualidade do cuidado em saúde por meio de instrumentos, produtos e abordagens baseadas na informática.

4) Ergonomia e Usabilidade de sistemas, otimização de workflow e superação de barreiras.

5) Desenvolvimento e avaliação de sistemas de informação.

 

  • Telessaúde: Desenvolvimento, aplicação e aprimoramento de técnicas e métodos na utilização das telecomunicações para prestar ações de saúde, aconselhamento, e ensino em saúde à distância, com a utilização de recursos de internet, redes de voz e vídeo, tele/webconferências. Desenvolvimento e avaliação de métodos, produtos e sistemas em teleconsultoria e segunda opinião formativa. Estratégias de telepesquisa, teleeducação e telecuidado. Estrutura e segurança de rede em Telessaúde. Aspectos éticos e legais em telessaúde.

Para dar sustentabilidade a esta linha de pesquisa foram constituídas as seguintes áreas temáticas:

1) Teleconsultoria e Segunda Opinião Formativa.

2) Gestão e Sustentabilidade em Telessaúde

3) Desenvolvimento e Avaliação de iniciativas em Telessaúde.

4) Telepesquisa e Compartilhamento de Dados

5) Teleducação e Telecuidado

O Programa

04/04/2016 16:55

Trata-se de um Curso Novo na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)  criado em 2015 com a seguinte importância no contexto da Saúde.

Utilizamos neste curso, os termos Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) e eSaúde como sinônimos pois está fundamentado no documento da <em>World Health Organization</em> que define eSaúde como uso das TIC na Saúde. Em seu sentido mais amplo, eSaúde está preocupada com a melhoria do fluxo de informa9ções por meio eletrônico, para apoiar a prestação de serviços de saúde e a gestão dos sistemas de saúde. As TIC proporcionam benefícios não apenas para a obtenção da saúde, mas também para demonstrar o que foi alcançado e qual o custo (WHO, 2012; 2010a).

A falta de padronização dos procedimentos de obtenção e tratamento dos dados em saúde; a heterogeneidade de sua periodicidade; a dificuldade de conectividade dos serviços de saúde à internet banda larga; a insuficiência de estratégias de financiamento no campo da informação e informática em saúde; a deficiência relativa de qualificação profissional nesse tema; e a importância de alinhamento do Brasil às ações e estratégias internacionais no campo das tecnologias da informação e comunicação em saúde, levou o Executivo Federal a formular uma política capaz de suprir estas lacunas operacionais da gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) (BRASIL, 2012).

A utilização de sistemas brasileiros interoperáveis e de recursos como o Registro Nacional de Saúde (RES) e o Cartão Nacional de Saúde, bem como o uso de ferramentas de comunicação como o Telessaúde, o Portal Saúde com Mais Transparência e a Sala de Apoio à Gestão Estratégica (SAGE) do Ministério da Saúde são alternativas para a elaboração e efetivação de políticas públicas condizentes com a concretização dos princípios constitucionais e legais em saúde. (BRASIL, 2012).

Vislumbra-se no cenário nacional que os Sistemas e Serviços de eSaúde trabalharão de maneira independente e descentralizada, porém articulada, coordenada e integrada – <strong>como o</strong> <strong>próprio SUS</strong>. Em outras palavras, no cenário estratégico os Serviços e Sistemas de e-Saúde<strong> interoperam </strong>entre si e com sistemas externos, mesmo que utilizem tecnologias diferentes eestejam em esferas distintas de governo, ou no setor privado. (BRASIL, 2012).

A Política Nacional de Informações e Informática em Saúde (2012) destaca que as informações em saúde são insumos para usuários e profissionais do SUS, bem como também servem para subsidiar processos de gestão, vigilância e da atenção à saúde. (BRASIL, 2012). Em relação aos usuários, os sistemas de informação em saúde buscam contribuir para que o poder público e os gestores impulsionem a disponibilidade de acesso à informação aos usuários de forma eficiente e adequada. Deste modo, os recursos de informática devem facilitar o acesso aos serviços de saúde, agilizando e humanizando o agendamento e o acolhimento das demandas de saúde e promovendo a utilização de informações em saúde por iniciativa do usuário, superando-se, assim, o tradicional uso da informação apenas para finalidades administrativas (BRASIL, 2012).

Aos profissionais de saúde, a informática em saúde visa apoiar a prática profissional, facilitando e organizando os registros rotineiros, oportunizando a realização de consultas e relatórios sobre as informações produzidas, facilitando o agendamento, a referência e a contra referência de usuários que estão entre os usos potenciais mais importantes da informação e a informática em saúde. Recursos como, por exemplo, registro eletrônico de saúde, protocolos clínicos e programáticos, alertas, notificações, sistemas de apoio à decisão e consulta assistida à distância (Telessaúde) aprimoram o trabalho dos profissionais de saúde, dinamizam a gestão ao facilitar o acompanhamento financeiro e administrativo das políticas públicas em saúde, beneficiando, em consequência, o atendimento aos usuários do SUS (BRASIL, 2012).

Neste sentido, até 2020, a e-Saúde será parte integral do SUS, reconhecida como instrumento de melhoria consistente dos serviços de Saúde pela disponibilização e uso de informação abrangente, precisa e segura para agilizar e melhorar a qualidade dos processos de Saúde, nas três esferas de Governo e no setor privado, beneficiando cidadãos, profissionais, gestores e organizações de saúde. (BRASIL, 2013)

Esta visão de e-Saúde para o Brasil deve permitir que o governo federal, estados, municípios, organizações públicas e privadas de saúde, desenvolvedores e fornecedores de sistemas de informação e prestadores de serviços de informática em saúde, alinhem seus esforços, de forma a aumentar a efetividade e a eficiência das iniciativas de concepção, desenvolvimento, aquisição e implantação de sistemas de informação em saúde, incluindo dispositivos, modelos e processos.

Além disso, dentre os projetos do Ministério da Saúde, o eSUS para a atenção básica é um processo de gestão da informação que apoia os profissionais e gestores nas atividades de identificação, aquisição, organização e armazenamento, formar produtos e serviços, distribuição e uso adequado da informações, independentemente do formato ou meio em que se encontra (seja em documentos físicos ou digitais). Seu objetivo é fazer com que as informações cheguem às pessoas que necessitam delas para tomar decisões no momento certo (VALENTIM, 2010).

A nova Política Nacional da Atenção Básica (PNAB), instituída, em outubro de 2011, com a publicação da Portaria Nº 2.488, de 21 de outubro de 2011, influenciará a gestão da informação na AB, seja melhorando as condições de infraestrutura e processo de trabalho, seja demandando ferramentas e sistemas de informação. As mudanças que ocorrerão na gestão da informação da ABS, advindas da implementação da PNAB nos municípios, precisam ser entendidas e geridas, de forma a criar condições plenas para a evolução da atenção básica. (BRASIL, 2013)

O Curso que ora se apresenta é um novo Programa que tem adesão aos princípios da Política Nacional de Informações e Informática em Saúde, a Política Nacional da Atenção Básica (PNAB) e amparada em um processo decisório coerente com as reais necessidades da população. Os professores que integram a proposta possuem formação específica e uma história reconhecida nesta área no desenvolvimento de produtos, processos e métodos envolvendo as TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) em saúde.

Ainda, se reveste de grande importância, pois está comprometido com a formação dos profissionais e gestores de saúde de modo que possam compreender as TIC, entender os componentes necessários para o seu uso efetivo, conhecer os benefícios que a eSaúde pode trazer para a segurança do paciente e a prática profissional, com espaço para que os profissionais da saúde sejam participantes da implantação da eSaúde no Brasil. Que possam desenvolver projetos e produtos, bem como ter iniciativas que se alinhem com os objetivos estratégicos da eSaúde, reduzindo a fragmentação e melhorando a integração dos serviços de saúde.